A Síndrome do Desfiladeiro Cervicotorácico representa um conjunto de sinais e sintomas decorrentes de compressão contínua ou intermitente do plexo braquial (conjunto de nervos que caminham para o braço) e/ou da artéria e veia subclávias, em seu trajeto no canal (desfiladeiro) cervicotorácico para o membro superior.
A má postura e fatores ocupacionais são as maiores causas para a patologia, já que há queda e anteriorização dos ombros e da coluna cervical.
Os sinais são claros ao avaliar fluxo sanguíneo: redução dos pulsos periféricos, redução do retorno venoso e arterial do braço, causando edema e parestesia difusa. Os sintomas aparecem como consequência dessa série de sinais, como o formigamento da mão e braço.
É mais comum a queixa de dor crônica de início insidioso, envolvendo a região cervical, costas, escápula e membro superior. A dor é mal-caracterizada, comumente descrita como “surda”, “difusa”, “latejante”, em “peso” ou “cansaço”. Os sintomas são comumente iniciados por exercícios físicos e atividades com o membro superior em abdução ou elevação, com sensação de formigamento ou até mesmo variação de temperatura, ou durante o sono em posição desfavorável.
A quiropraxia ajuda muito no controle desta síndrome, aliando o alinhamento vertebral e manipulação articular (para impedir a compressão nervosa) com a conscientização do paciente com o cuidado de sua postura.